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quinta-feira, março 20

A mente humana







a mente humana é complicada e a minha não foge à regra. não quero com isto dizer que como a mente é complicada já tenho uma explicação para o que se está a passar... no fundo eu tenho essa explicação. nego-a , vai contra os meus valores, a minha educação. Dizem que a vida é simples nós é q a complicamos, era bom que fosse assim... como é que se faz quando não se tem a certeza que é aquele caminho que se quer levar? desligámos? Vamos levando tentando passar o tempo com o trabalho, uma distracção num blog ou outro e depois vê-se? tenho tentado fazer isso mesmo. não consigo, não tenho por hábito nem faz parte da minha maneira de ser esquecer que existem mais seres à minha volta. complicado, muito complicado…. é uma fase como muitas outras que muita gente passa mas que custa de car****o a ultrapassar.

Recuperação disse...

Quanto a mim, parece-me que todas as pessoas em algum momento da vida têm dúvidas sobre o caminho a seguir...
Não existem livros de instruções nem receitas do que fazer da vida, o que é certo ou o que é errado.
E infelizmente passamos a maior parte da nossa vida a ter que fazer opções.
Seja qual for o caminho escolhido, temos que ter a consciencia dele, e acreditar que a nossa opção foi a melhor...não podemos arrepender-nos de uma determinada escolha.
Por isso temos que as fazer em plena consciencia e principalmente, procurando o que é melhor para nós.

Recuperação disse...

A somar a isto tudo, temos que aceitar que por vezes, o que sentimos pode ir contra o que somos.
Mas se sentimos, não deve ser assim tão contra.

Anónimo disse...

Deixo aqui uma opinião sobre a simplicidade/complexidade da vida.

Dizem que a vida é simples nós é q a complicamos, era bom que fosse assim...

Eu acho que a vida, per se, seria simples se nós não a complicássemos.
Nós = seres sociais.
E porque complicamos? Porque vivemos em sociedade, porque a opinião dos outros conta, porque existem mil e uma regras impostas pela religião, costumes, tradições, valores... enfim, a sociedade, que nos baralha, que nos (im)põe à disposição inúmeros parâmetros a considerar para tomamos uma só decisão.

E quanto mais uma pessoa é consciente do que a rodeia, de todos os pormenores à sua volta, mais parâmetros considera nas suas deambulações - acho que era uma métrica válida para medir a simplicidade/complexidade de uma pessoa, desde que não fosse calculada isoladamente (outras teorias, ok)...

Se conseguíssemos fazer o detach (como se diz este conceito em português? Abstrair?), tentar ignorar tudo o que nos ensinam como regras de conduta em sociedade, acho que seríamos mais sincer@s e fiéis a nós própri@s e menos complicad@s.

Sim, "existem mais seres à minha volta", mas de que temos medo? Das consequências que as nossas atitudes têm perante a sociedade...

NOTA: não estou a dizer que a sociedade é a causadora dos males... Aliás, não imagino estes serzinhos a viverem sem ser em sociedade. Esta em que vivemos não é, nem de longe nem de perto, a ideal, mas é o que conseguimos até agora. (implicitamente, mais tarde ou mais cedo acho que acabaríamos num tipo qualquer de sociedade... "penso eu de queeee...")

Quando tenho dúvidas quanto ao caminho a seguir ou ao que sinto, frequentemente penso na razão para tais dúvidas. Independentemente do tema que me apoquenta, porque razão não sigo imediatamente o que o coração manda. Diria que, a maior parte das vezes, é o medo das consequências (das outras vezes é a insensatez). Porque todas as escolhas que fazemos, ao viver em sociedade, têm sempre consequências: boas e más, causadas sempre pela percepção dos outros sobre os nossos actos.

Mas imagina que eras completamente desligada dessas percepções de terceiros - tu e todos. Não seguirias o teu coração? A vida não seria simples? Sim. Eu acho que seria...

A vida é simples, nós, seres sociais, é que a complicamos.

Mas isto é apenas um "atenta ao que te digo, não atentes ao que faço"...

Recuperação:
"temos que aceitar que por vezes, o que sentimos pode ir contra o que somos. Mas se sentimos, não deve ser assim tão contra"

Concordo plenamente. Se o sentimos, com frequência e/ou intensidade, é porque isso faz parte do que somos. É apenas contra o que a educação fez de nós, não contra nós.

Chegada a uma fase da vida em que já temos capacidade para pensar por nós própri@s, o que é mais importante? A educação que nos deram ou o que somos e sentimos?

Estrelaminha disse...

Bem , someone who cares a tua “teoria” é bastante elucidativa e até estou de acordo com quase tudo. Antes que me esqueça quero agradecer as tuas palavras e o teu cuidado em expor aqui a tua filosofia de vida.
“Sim, "existem mais seres à minha volta", mas de que temos medo? Das consequências que as nossas atitudes têm perante a sociedade...”
A esta tua frase respondo não, não é por aí de todo. Não é uma questão de medo, é ter a noção que existem à nossa volta seres que amamos e que merecem o nosso respeito, seres que podem com as nossas atitudes não ter a felicidade que merecem. No que depender de mim essas pessoas não vão sofrer, existem variadas formas de viver e de ser feliz. É assim que eu penso, é assim que eu faço por levar a minha vida. Nestes últimos dias fiz sofrer pessoas que não o merecem e isso deixa-me mal. Está resolvido, felizmente a sinceridade “veio à tona” e consegui (penso ter conseguido).
E porquê? Não foram os medos, foi por confusão de sentimentos, de saber exactamente o que se quer, de ter essa certeza, de não tomar atitudes precipitadas para que um dia possa olhar para trás e estar tranquila.
Não me vou alongar mais, pois uma das minhas grandes dificuldades é fazer isto mesmo, expor aquilo que me apoquenta.
Vá, beijinhos, gostei muito das tuas palavras ;o)

Anónimo disse...

Sim, tens razão, não vi o contexto todo... Só quando disseste:

"Não foram os medos, foi por confusão de sentimentos,"

é que caí em mim... Respondi ao post apenas com o intuito de comentar a simplicidade/complexidade da vida, onde tenho uma noção mais fundamentada para mim própri@, e pelo meio acabei por falar de coisas que não estão bem assentes na minha cabeça.

Tens toda a razão, a confusão não tem nada a ver com medos. (também aqui há pano para mangas)
Mas uma coisa: em momento algum eu quis dar a ideia de que não devemos respeitar quem nos rodeia! (e logo eu...)

Foi bom saber que, através da sinceridade, as coisas ficaram bem resolvidas. É mais um triunfo da sinceridade! ;-)

" expor aqui a tua filosofia de vida."

Não é bem a minha filosofia de vida... Teorias são fáceis, segui-las é dos caraças! A minha "cabeça" é mais "bonita" do que a minha personalidade realmente é. São apenas pensamentos e tentativas de explicação para o mundo que nos rodeia. Cada um tem a sua percepção e, teoricamente, sempre válida.

Parabéns pelo blog, devias expor mais vezes as tuas deambulações, sentimentos e alegrias! ;-) Muita força para novas situações que surjam na tua vida, és uma pessoa de corajem!

Abraço a ti e a quem te acompanha ;-)

Estrelaminha disse...

Sempre que quiseres e te for oportuno tenho muito gosto em ler as tuas ideias e noções mais ou menos fundamentadas, menin@ someone who cares ;o).
"Não é bem a minha filosofia de vida... Teorias são fáceis, segui-las é dos caraças! A minha "cabeça" é mais "bonita" do que a minha personalidade realmente é." Penso que estás a ser humilde e só te fica bem, mas olha que ter na cabeça é meio caminho andado para levares a tua vida e aos poucos reforçares a tua personalidade (outro tema que dava pano para mangas);o).
Agradeço e retribuo o abraço e faço votos que tenhas uma Páscoa cheia de alegria.